quarta-feira, 4 de abril de 2012

Tipografia: breve introdução

No âmbito da comunicação não verbal, a tipografia surgiu como a arte de escrever e imprimir a partir do tipo móvel. À semelhança de outros meios de comunicação, os seus elementos estruturais básicos tornaram-se veículo de significados múltiplos, universalmente reconhecidos, qualificando-a como uma forma de expressão.

O desenvolvimento da tipografia foi antecedido por outras artes afins: enquanto os escribas do antigo Egipto e de outras nações do Médio Oriente aperfeiçoam o ofício de escrever em rolos de papiro e em tabletes de barro, os gregos e os romanos desenvolvem a arte de fabricar livros, representando os manuscritos ornados com iluminuras (Fig.1) a máxima perfeição estética.

Fig.1 - Letra "P", capitular iluminada na Bíblia de Malmesbury.
Tais manuscritos foram imitados pelos primeiros tipógrafos europeus, inaugurando assim uma das maiores revoluções do mundo ocidental: os desenhos de letra baseados nos manuscritos medievais foram gravados, fundidos e utilizados nos primeiros 50 anos de existência da imprensa. Alguns dos desenhos gráficos primitivos viriam a tornar-se nas bases de alfabetos tipográficos ainda hoje em uso. Outros, entretanto, acabariam por ser abandonados (Fig. 2).

Fig. 2 - Letra negra Inglesa, de William Caxton, 1477.
A invenção de Johannes Gutenberg (Fig. 3) promoveu a difusão da tipografia, acelerando a circulação da informação escrita tanto em rapidez como em quantidade. Mais informações sobre a prensa tipográfica de Gutenberg serão fornecidas na próxima publicação.  
Fig. 3 - Prensa tipográfica de Gutenberg
Bibliografia:
Fonseca, Joaquim da; Tipografia & design gráfico: design e produção gráfica de impressos e livros, Porto Alegre: Bookman, 2008.

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